Verdades incríveis: sobre os alimentos industrializados e os aditivos

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Verdades incríveis: sobre os alimentos industrializados e os aditivos

Alimentos industrializados: cuidado com os aditivos!

Nas últimas décadas, a população brasileira incluiu fortemente a utilização de produtos industrializados em sua dieta diária.

Então, um dos problemas visualizados com essa ação é a grande diminuição no consumo de alimentos in natura, os quais trazem tantos benefícios a nossa saúde.

Muitos alimentos naturais têm sido trocados pelos artificiais pela praticidade, alto tempo de conservação e muitas vezes pelo sabor acentuado que alguns aditivos proporcionam.

O público infantil é bastante afetado por esses padrões alimentares.

Pois, estão em uma fase de desenvolvimento, inclusive de seus hábitos, e diversas patologias relacionadas a carências nutricionais podem prejudicá-lo.

Na correria do dia a dia, os pais acabam ofertando aos filhos o que a indústria amplamente oferece, sendo assim ciclo que precisa ser interrompido.

Não esquecendo, que as propagandas comerciais, portanto, realizam um papel forte na mente dos pequenos e também dos próprios adultos.

Assim, o que se deve lembrar é que muitos iogurtes, gelatinas, biscoitos doces e salgados, sucos de caixinha, dentre outros, não disponibilizam boas quantidades de nutrientes para o adequado crescimento e a prevenção de doenças durante a infância.

Além do mais, existem os aditivos alimentares que são listados logo após os ingredientes com vários nomes esquisitos que a maioria não compreende.

Eles buscam tornar o produto mais palatável, protegem-no da degradação, entre outras características.

Mas também, em excesso podem trazer malefícios a nossa saúde a curto e a longo prazo.

O que são Aditivos Alimentares?

No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) define aditivo alimentar como:

“Todo e qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem o propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento”.

Alguns deles são denominados como:

  • Corantes;
  • Conservantes;
  • Aromatizantes;
  • Flavorizantes;
  • Antioxidantes;
  • Estabilizadores;
  • Emulsificantes;
  • Espessantes;
  • Gelificantes.

Na sua listagem devem aparecer:

  1. Sua função principal ou fundamental no alimento;
  2. E seu nome completo ou seu número INS (Sistema Internacional de Numeração, Codex Alimentarius FAO/OMS), ou ambos.

Há a existência de legislação que regulamenta tanto o limite diário que deve ser ingerido, quanto os aditivos que são admitidos ou não a serem utilizados.

Esse aspecto traz uma maior segurança quando compramos algum alimento industrializado.

Complicações resultantes dos aditivos alimentares

A complicação maior vista é o fato de esses componentes serem ingeridos pela população mundial em modo excedente ao que é recomendado.

Vários estudos demonstram que muitas crianças consomem além do que é permitido diariamente.

Mas isso ocorre devido à ingestão demasiada de doces, refrigerantes, sucos artificiais, sorvetes, gelatinas com sabor, etc.

Você sabia que os bebês devem manter uma dieta livre de aditivos?

Pois, a imaturidade dos órgãos envolvidos na absorção e metabolização dos nutrientes faz com que a distribuição do aditivo no organismo ocorra de modo divergente ao que acontece no adulto.

Além disso, todos os seus órgãos são mais sensíveis nesse momento da vida, e assim, mais susceptíveis a efeitos adversos do que quando estiverem desenvolvidos.

Diversos estudos relatam que a aplicação alimentar de alguns aditivos em excesso pode levar a:

  • Reações alérgicas: como irritações na pele, vermelhidão, enjoo, inchaço nos olhos, rinite, urticária e eczema.
    Exemplos: corantes amarelo tartrazina, vermelho eritrosina, amaranto, azul brilhante, amarelo crepúsculo, etc.
  • Asma e outros problemas respiratórios;
    Exemplos: corantes vermelho 40, azul brilhante, etc.
  • Déficit de atenção e hiperatividade;
    Exemplos: corante azul brilhante, tartrazina, etc.
  • Neoplasias.
    Exemplos: nitratos/nitritos, antioxidantes BHA (antioxidante butil hidroxianisol), etc.

Dicas para evitar o alto consumo de produtos industrializados e consequente abuso na ingestão de aditivos alimentares:

  1. Descasque mais e desembale menos. Isso trará mais saúde por completo pra você;
  2. Busque cozinhar mais em casa, quando possível. Caso não tenha muito tempo, prepare uma boa quantidade , inclusive de lanchinhos rápidos mais naturais, e os armazene durante o tempo adequado;
  3. Caso passe muito tempo fora, procure andar sempre com alguma fruta na bolsa. Se bater aquela fome, você estará preparado (a).
  4. Deixe como última opção o consumir algo industrializado. Mas, se for necessário, leia sempre os rótulos e tenha em vista os alimentos como menos aditivos disponíveis.

Cuidar da saúde é essencial.

Lembre-se que os alimentos ultraprocessados são ricos em calorias vazias.

Escolha para sua dieta diária alimentos in natura.

Ou seja, alimente-se da forma mais natural possível e aprenda a formar uma barreira de proteção ao seu organismo, preservando-o de diversos males.

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