Gestação: Aprenda como lidar com os 7 maiores medos

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Gestação: Aprenda como lidar com os 7 maiores medos

Antigamente o papel da mulher era exclusivamente voltado para a família e seu lar. Não existia abertura para que elas pudessem construir sua vida profissional.

Os maridos não colaboravam com suas esposas nem na educação dos filhos, muito menos com os cuidados diários de higiene, por exemplo.

Eles passavam o dia trabalhando fora de casa e em seu retorno, tratavam suas mulheres como suas empregadas.

Mas hoje em dia esse cenário não faz mais parte da nossa realidade. As mulheres ganharam o mundo e tornaram-se seguras, autoconfiantes e capazes de se tornarem mulheres de negócios.

Atualmente, existe a possibilidade da mulher, se assim desejar, ser casada, trabalhar fora de casa e ter filhos (Siiiim, isso é possível!).

Com amor, dedicação e parceria, você e seu companheiro conseguirá passar por esta fase com segurança, e assim construir uma família unida e feliz.

No entando, uma parcela de mulheres que se desenvolveram muito bem profissionalmente, que relutam em dar uma pausa nesta área e voltar-se a gestação.

Medos e desejos na gestação

Existem algumas mulheres que até desejam ter um filho, mas o medo de não conseguir conciliar a profissão com a chegada do bebê, as assombram.

Muitas dúvidas surgem, como por exemplo: será que estou preparada para ter, cuidar, amar, educar e dividir minha rotina com um bebê?! Será que estou na idade certa? Depois que nascer, vou conseguir sair de casa para voltar a trabalhar?

Eu tenho uma amiga de infância, que é concursada, casada há alguns anos e sempre afirmava: “Só poderei engravidar quando eu passar num concurso melhor”.

E eu dizia: “como assim??? Você vive bem e tem condições suficientes de criar seu filho. Para com isso!”

Depois de um tempo, ela percebeu que poderia demorar muito e decidiu engravidar. Hoje tem dois lindos meninos.

Ou seja, ela estava encontrando desculpas para não engravidar. Pois diversos medo a perseguiam e inibiam de realizar seu desejo.

Muita auto cobrança leva mulheres a adiarem a gestação, pois há sempre algo que precisar ser feito antes.

Quando finalmente resolve-se engravidar, as mamães são tomadas por inúmeros medos.

Vamos conhecer os 7 maiores medos e como vencer cada um deles.

1. Medo de ser infértil e não conseguir gerar o filho

Algumas associam o medo a idade em que a mãe se encontra. Para sanar qualquer dúvida, procure um profissional de sua confiança e converse sobre seus medos.

De preferência um ginecologista e/ou obstetra, onde ele solicitará exames que poderão ajudar você a se livrar desses medos.

2. Medo de perder o bebê

O medo do abordo talvez seja o campeão, fazendo com que a mamãe evite realizar tarefas habituais. Não importa o quão saudável é, concluir o terceiro trimestre torna-se um alívio.
Saber que a possibilidade de um aborto espontâneo reduz, consideravelmente.

Fatores genéticos são apontados com as causas mais frequentes de aborto. Os hábitos não saudáveis da mãe podem desencadear também, porém não é o principal causador.

Em resumo, a maior parte dos abortos acontecem devido a anomalias genéticas e malformação fetal.

Por isso, é sempre bom planejar uma gravidez, procurar um médico de confiança para acompanhar o pré-natal e também tirar todas as dúvidas.

Sendo assim, sua segurança ficará em alta por saber que está no caminho certo, com um acompanhamento de especialista neste assunto.

3. Medo do bebê nascer antes da hora

Ao chegar por volta das 36 semanas, a gestante passa a ir semanalmente ao obstetra. Um pré-natal feito de forma certa, seguindo as determinações, oferece ao profissional perceber se algo não vai bem, para agir com cautela e prevenção.

Além disso, manter o autocontrole pode ser crucial neste período tão lindo que é um Gestação.

Com isso, trabalhe suas emoções, sua ansiedade para equilibrar seu organismo contra os hormônios do estresse e da euforia.

4. Medo que o bebê não nasça perfeito

Quem nunca desejou que seu filho nasça vendendo saúde e perfeição, que atire a primeira pedra.

É naturalmente aceitável que pais sonhem com seus bebês venham ao mundo sem nenhuma anomalia, síndromes, paralisias, entre outras.

Mas você sabia que existem diversos exames no pré-natal que conseguem detectar tais aspectos?

Pois bem, acalme seu coração e procure referência de clínicas e hospitais que realizam este procedimento. Pergunte ao seu médico em quais períodos da gestação esses exames serão realizados.

Além disso, é super importante cumprir os prazos de solicitação dos mesmos. Pois, alguns só podem ser feitos em determinadas semanas gestacionais.

5. Medo de machucar o bebê durante o sexo

O sexo não precisa ser interrompido, desde que não haja restrição médica, por conta de alguma situação específica.

Quando não existe ressalva, o sexo não simboliza qualquer ameaça a gestação. Pelo contrário, elava a segurança do casal, aumenta a intimidade e confiança.

Além disso, o se sentir amada e desejada pelo parceiro, pode ser um forte aliado para manter a auto estima da gestante sempre em alta.

Existem a indicação para não praticá-lo, quando a gestante:

  • Está com uma dilatação antes do planejado;
  • Apresenta placenta prévia (placenta localizada muito próxima do cólon do útero);
  • Evidencia risco de ter um parto prematuro.

6. Medo do parto

Talvez o medo da dor seja o principal fator desencadeante deste tipo de medo.

A maneira como os partos são mostrados pela dramaturgia, colaboram para que as mamães de primeira viagem, sintam dúvidas de como serão os seus.

Normalmente, mostra-se a bolsa estourando, dores insuportáveis tomando conta e uma grande correria para o hospital, não é mesmo?

Outra fator que podem provocar pavor, é ouvir recorrentemente histórias de insucesso. Lógico que você precisa ter consciência que eles existem. Mas não ficar diariamente sendo nutrida com sentimentos de insegurança decorrente desses casos.

Isso colabora e muito com uma visão distorcida de um parto cesário e normal.

Mas calma, converse com seu médico, discutindo os tipos de parto que ele realiza e o mais apropriado para você.

Hoje existem métodos anestésicos e técnicas relaxantes capazes de levar os níveis da dor para um patamar extremamente suportável, quando nos referimos aos partos naturais.

Quando os naturais, por algum motivo não podem ser realizados, a cesariana é uma cirurgia de grande porte em que os obstetras são os principais responsáveis pela chegada do bebê ao mundo.

Cuidado

  • Se o seu obstetra de cara, sem ter um motivo plausível, disser que optará por parto cesário, é conveniente que você procure outro assim que puder.
  • Você precisa estar segura das informações dadas pelos médicos do seu pré-natal.

7. Medo da amamentação

O bebê mal nasceu e você já terá que alimentá-lo. Por isso, é importante se familiarizar com o tema, lendo bastante, conhecendo as melhores técnicas, como os alimentos influenciam, os ambientes favoráveis, enfim todo o universo da amamentação.

Conhecer esse novo cenário, fará com que você sinta-se mais segura para passar por esse momento tão sublime. Onde você não só alimenta o estômago do seu filho, mas o nutre com atenção e amor.

Sim, a primeira semana pode não ser as mil maravilhas. Mas você é capaz de suportar este período, e conhecer o paraíso que é servir de alimento para um ser tão puro e dependente, o recém-nascido.

Converse com pessoas próximas a você que tiveram êxito com a amamentação. Êxito aqui, refiro aquelas que amamentaram com exclusividade até 6 meses e até os 2 anos associado a alimentação da pastosa a sólida.

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