Melhore sua vida: o poder das escolhas

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Melhore sua vida: o poder das escolhas

Já dizia o poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973): “você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências”.

Você é o resultado de suas escolhas. Afinal, o poder de decidir está em suas mãos. Cada ação executada é o resultado de uma escolha feita anteriormente.

Mas, diversos questionamentos podem surgir. De onde vêm as influências em nossas tomadas de decisões?

Posso me tornar o autor das minhas próprias escolhas? Como fazer isso?

Para alavancar sua vida, é preciso se aperfeiçoar em tomar as decisões assertivas e conquistar uma vida cada vez melhor.

Desta forma, elaboramos um excelente conteúdo para ajudar você a nortear seu comportamento e, consequentemente, suas decisões.

 Escolhas primárias: tudo começa na infância

Você sabia que aqueles que nos cercam também podem exercer influências boas ou limitantes em nossas decisões? Vamos entender como?

Para Jean Piaget (1896-1980), a formação da identidade humana e seus princípios morais são construídos com base na interação do sujeito com as inúmeras circunstâncias sociais.

A primeira e mais relevante relação, são as parentais. Aquelas que formam o alicerce de valores, convicções, concepções, conceitos e ideias da sua personalidade.

Dependendo da família, o conceito de autonomia pode ser mais ou menos explorado.

Assim sendo, formamos nossos padrões mentais e discernimento do mundo. Contudo, essa percepção nem sempre condiz com à realidade.

Independência e as escolhas

O desenvolvimento da autonomia pode alavancar a independência desde cedo, proporcionando uma sensação de segurança, referente as suas competências, capacidades e habilidades.

A autonomia infantil interfere, diretamente, a autoestima, pois ela gera a percepção de possuir aptidão para solucionar as intercorrências, aprender a se relacionar e por fim efetivar escolhas.

Pais que conseguem promover a otimização da autonomia em seus filhos, possibilitam estruturar uma personalidade propícia a enfrentar desafios sem tantos receios, ao longo de sua trajetória.

Os prejuízos da superproteção

É natural que os pais queiram proteger seus filhos de qualquer mal, seja ele físico ou psicológico.

Muitos privam os filhos de realizarem atividades que fogem dos seus “controles de segurança”, e acabam gerando neles uma leitura distorcida de suas realidades.

A percepção infantil passa a entender que o novo pode ser perigoso ou prejudicial. A aversão ao experimentar, explorar, enfrentar os medos, pode ficar enraizada, levando as chamadas crenças limitantes.

Até mesmo aqueles que nunca passaram por um trauma, ou por uma intercorrência frustrante, terminam desenvolvendo esta falta de congruência com suas vivências.

A superproteção pode limitar o desenvolvimento da criança em criar recursos internos, psíquicos em lidar com os obstáculos ou pequenas intercorrências do dia a dia.

Com isso, o que era para proteger seu filho acaba desprotegendo ainda mais. Pois ele poderá não encontrar soluções e se sentirá impossibilitado de administrar situações inevitáveis.

Quais as consequências da falta de limites na infância?

Além da superproteção, outro comportamento não saudável dos pais é a ausência de limites em atitudes inapropriadas das crianças.

Para que uma educação seja assertiva, também é necessário incluir os limites e responsabilidades de acordo com cada faixa etária.

Os limites são essenciais para que saibamos conviver em sociedade, nos tornemos adultos seguros, autoconfiantes, com uma boa autoestima e que tenhamos desenvolvido um bom senso para guiar as decisões.

Quando nos deparamos com um adulto explosivo, que não contém suas emoções, somos levados a julgá-lo pelo momento presente.

Mas se pararmos para analisar como foi seu processo de desenvolvimento até esta fase atual, poderemos compreender que em algum momento, o meio onde ele estava inserido pode ter o influenciado negativamente.

Para a filósofa Tânia Zagury (2003), introduzir limites é uma maneira de colaborar com a criança a transformar o seu comportamento, sem danificar a sua autoestima.

O entendimento e a segurança dos pais, no controle de atitudes inadequadas, juntamente com a crescente maturidade e a habilidade de autocontrole da criança, geram respostas positivas.

Ou seja, essas respostas positivas referem-se as modificações das graduais substituições das práticas impulsivas e inaceitáveis por condutas apropriadas.

Melhore sua vida

Compreendemos até aqui que somos hoje o resultado do que aconteceu anteriormente.

Mas você não tem o poder de mudar o que já passou, não é mesmo?

Melhore sua vida a partir do agora.

Chegou a hora de tomar as rédeas da sua vida e promover mudanças significativas em sua saúde, em sua vida pessoal e profissional.

Você pode estar se perguntando, como conseguir fazer uma escolha assertiva para mim mesmo, frente a tantas possibilidades?

Para que tudo isso aconteça, você precisa fazer uma análise profunda sobre seu Eu.

Melhore sua vida investindo sua energia em aspectos que podem permitir que benefícios substanciais transcorram em sua existência de maneira ampla e duradoura.

1. Desenvolva seu Autoconhecimento:

Nenhuma mudança pode acontecer sem antes conhecermos a nós mesmos.

É primordial saber aonde deseja ir e qual a forma que você deseja trilhar para realizar esta caminhada.

Conhecer-se auxiliará positivamente qualquer que seja a sua escolha, desde aquela mais simples a mais complexa.

Para materializar as escolhas de sucesso, é preciso que sejam realizadas de forma consciente.

Além disso, agir conscientemente, suas decisões devem ser norteadas pelos seus verdadeiros valores e aspirações mais profundas.

Seja na procura de uma profissão, de uma vida saudável, ou mesmo dar mais propósito a sua vida.

A partir do momento que você conhece e domina suas forças, fraquezas e seu talento, tornará mais fácil agir na direção dos seus sonhos e interesses mais significativos.

2. Descubra seu propósito de vida:

Esta é uma jornada muito particular e que tem a ver com seu autoconhecimento, no que você crê, o que tem muito entusiasmo e curiosidade em aprender.

Com isso, ao descobrir o seu propósito de vida, poderá emergir uma certeza interna que conseguirá deixar como legado.

Ou seja, algo de bom para as futuras gerações, a sociedade e a humanidade em geral.

Quando você se volta a compreender como se sentir mais realizado, quais as maneiras de alinhar os seus desígnios a sua vida, facilitará ainda mais sua forma de pensar e agir.

É muito importante ter calma nos momentos em que você se sentir perdido e desnorteado.

Se neste momento você está se sentindo assim, é hora de olhar para dentro e ver de onde vem sua alegria, perceber o que aguça sua curiosidade e seguir isso.

Siga sua paixão.

Vença seus medos. Pois eles podem te aprisionar num mundo vazio e sem cor. Confrontando-o, podes realizar escolhas ousadas e criativas.

3. Seja responsável por suas escolhas

Assumir as implicações do seu comportamento é uma forma de mensurar a maturidade.

A maturidade deve caminhar lado a lado com o senso de comprometimento consigo mesmo.

Conseguir responsabilizar-se pelo que ocorre em suas vidas, sem culpar terceiros, talvez seja o patamar que desejamos que alcance ao final desta jornada.

Ou seja, melhore sua vida desenvolvendo o senso de responsabilidade no seu dia a dia. Independente da área que desejas melhorar.

Para o Wikipédia:
“Responsabilidade é uma qualidade de responder por seus atos individual e socialmente… é uma aprendizagem que qualquer ser humano adquire em relação à inteligência emocional ao longo dos anos… não é algo exclusivo de adultos, já que as crianças podem cumprir com uma atividade desde que seja de acordo com sua idade”.

Não se limite a pensar na responsabilidade apenas referente a pagar contas no dia certo, cumprir com os afazeres ou chegar pontualmente em suas obrigações.

Melhore sua vida, pensando na responsabilidade com um conceito mais amplo, numa condição mais avançada, e assim mais próximo da assertividade.

Quando você se torna o autor das suas escolhas, compreende que suas definições e responsabilidades te levarão para um caminho e deixarão em segundo plano o que não foi escolhido.

Exemplos de renúncias:

Eu escolhi casar. Logo, abrirei mão da vida de solteiro (a).

Eu escolhi permanecer solteiro (a). Logo, abrirei mão de constituir uma família e dividir, não só uma casa, mas a vida com alguém.

Eu escolhi trabalhar como autônomo. Desta forma, abrirei mão de uma “estabilidade financeira” que uma empresa proporcionará.

Eu escolhi laborar em uma empresa. Desta forma, abrirei mão de ter a liberdade e a autonomia profissional.

Eu escolhi ter uma vida saudável. Com isso, abrirei mão de não ficar parado, de não comer desregradamente.

Eu escolhi ser sedentário. Com isso, abrirei mão de ter uma vida mais longeva, saudável e equilibrada.

Não estamos querendo julgar ações. Apenas mostrando que para toda a escolha há uma renúncia por trás.

Pois, não há melhor escolha ou pior escolha. O que existem são infinitas possibilidades e cabe você saber qual o seu propósito, sua responsabilidade e onde anseia chegar.

Ter consciência das renúncias, talvez seja muito mais relevante, do que apenar ter consciência na hora de realizar suas escolhas.

Assim, serás plenamente responsável por sua vida.

As pessoas só fazem com você, o que permites que elas façam. Não te leva a lugar algum jogar a culpa para os outros.

4. Mova-se

Iremos fechar com chave de ouro. Pois, nada do que expomos até aqui fará sentindo se não for posto em prática.

Todas essas diretrizes citadas até aqui, são ensinamentos explanados para desenvolver seu interior. Logo, além de absorvê-los é imprescindível praticá-los.

O autoconhecimento consegue colaborar, consideravelmente, em intensificar uma atitude. Ele irá embasará as motivações das mudanças significativas em sua vida.

Quando você constrói ou descobre seu propósito de vida, consegue dar significado a todo o seu esforço.

Ao amadurecer e auto responsabilizar-se por todas as suas obras, compreendes que cabe somente a você o compromisso de decidir.

Melhore sua vida, sendo fiel aos seus objetivos de vida, através do alinhamento entre o que você é, seus valores e sua atuação.

A atitude está ligada a ação, a produzir, a realizar, ao comportamento propriamente dito.

É saber colocar em prática e compreender que a atitude pode transformar a sua história, o seu estilo de vida, a sua carreira, a sua saúde e a sua existência.

Então, corra atrás do que acredita que seja mais satisfatório para você. Para conquistar o sucesso na carreira, na saúde ou nas relações interpessoais, é preciso ter atitude.

Hal Elrod (2017) em seu livro “O milagre do amanhã”, revela que a categoria do seu sucesso dificilmente ultrapassará seu grau de desenvolvimento pessoal.

Ou seja, o sucesso é algo que cativamos pela pessoa em que nos tornamos.

Não basta ter sonhos, construir metas e saber onde quer chegar. Melhore sua vida, aprendendo a:

– Tomar a iniciativa: Você só conseguirá melhorar a sua vida e saber se estar fazendo as escolhas certas, caso tenha iniciativa e ação.

– Fugir das zonas de conforto: Elas confinam e limitam as melhores atitudes que você é capaz de produzir.

– Criar um plano de ação: antes mesmo de começar a sair metendo as caras, é fundamental ter por escrito um planejamento, que seja mensurável e que tenha uma data para a sua conclusão.

Melhore sua vida, seja qual for o destino que você queira para si. Vá em frente, trace pequenas metas, liste quais novos hábitos terão que ser incorporados para construir uma mudança real.

Ao conseguir enxergar cada um dos passos que precisarão ser dados ao longo do caminho, seu cérebro assimilará o quanto é possível concluir o objetivo.

Não desperdice seu tempo, nem sua energia psíquica apenas ideias, desejos e intenções.

Mova-se, fazendo escolhas positivas para sua vida.

O que você pretende mudar em sua vida? Que escolha precisará ser feita agora para te proporcionar uma vida extraordinária amanhã?

Melhore sua vida, começando hoje mesmo a se desenvolver internamente.

Você tem o poder de se transformar!

 

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