Ansiedade: 5 estratégias para conseguir vencer

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Ansiedade: 5 estratégias para conseguir vencer

Antes de mais nada, gostaríamos de deixar claro que este artigo tem o objetivo de esclarecer sobre os melhores conceitos e definições. Para que você compreenda que se trata de algo que precisamos dar a devida importância.

Além disso, adoraríamos compartilhar com vocês, meios de prevenir e 5 estratégias para vencer a sua. Mas lembre-se, a ida ao médico é um fator fundamental para diagnosticar e tratar doenças.

Aliás, não podemos agir com descaso quando estamos falando da nossa saúde física, mental e emocional. Então, aproveite para avaliar o quanto desses sinais expostos aqui aparecem com frequência no seu cotidiano e pratique nossas sugestões agora mesmo.

De acordo com referencial teórico, podemos considerar a ansiedade uma emoção natural do ser humano. Conforme o olhar  psicopatológico, ansiedade é um estado perpétuo de alerta e temor.

Em síntese, quando surgem situações que mexem emocionalmente conosco, seja no ambiente profissional, em casa com seus familiares, antes de uma prova muito esperada é natural sentirmos um friozinho na barriga.

Porém, a ansiedade em excesso pode se converter numa doença, ou seja, um distúrbio de ansiedade.

Especialistas afirmam que quem passa por esses distúrbios experimentam uma inquietação e medos extremados em circunstâncias ingênuas do dia a dia.

Além dos medos intensos, apresentam também sinais físicos, o que pode atrapalhar as atividades habituais, pois são difíceis de conter.

Todavia, existem tratamentos para os distúrbios de ansiedade.

Iremos esclarecer melhor sobre:

– Os tipos,
– As causas,
– Os sintomas
– O diagnóstico,
– Os tratamentos
– Formas de conviver melhor com a ansiedade

Qual a relação entre medo e ansiedade?

Podemos considerar a ansiedade uma “prima-irmã” da preocupação. A preocupação é um aspecto do temor que algo não aconteça como gostaríamos.

Esses elementos são imprescindíveis para a nossa evolução e sobrevivência. O que não é saudável que ocorra é o exagero de qualquer um deles.

Ao passar por um tempo demorado com sintomas de ansiedade (crônica), o nível de tensão aumentado e o estresse podem acarretar o surgimento do medo específico ou até mesmo irreal.

Impulso básico de lutar ou fugir

A ansiedade é, primeiramente, um retorno do corpo vindo do sistema nervoso autônomo.
Ela funciona independente do pensamento racional, assim como um reflexo.

Quando o nosso corpo se prepara para uma situação de perigo, respostas de fugir ou lutar vão emergir, ocorrendo a liberação de adrenalina, o que gera reações de:

• Acelerar as batidas do coração e contrair os vasos, levando o sangue mais rapidamente

• Alargar os brônquios, aumentando a respiração e o consumo de oxigênio

• Diminuir a mobilidade dos intestinos, guardando energia para outras ações

• Aumentar as pupilas, melhorando a visão mesmo com pouca luminosidade

• Elevar a liberação de glicose no sangue, gerando mais energia às células.

O que ocorre também neste processo é a liberação do cortisol, o que pode suscitar outros impactos ao organismo, como elevação da gordura corporal, bloqueio do muco da parede gástrica e promovendo fadiga ao cérebro.

Tipos de distúrbios de ansiedade

Há vários tipos de distúrbios de ansiedade. São considerados os mais corriqueiros:

– Transtorno de ansiedade generalizada

O transtorno de ansiedade generalizada acontece porque ela permanece por longos períodos, interferindo nas tarefas diárias.

O principal sinal deste quadro é a apreensão/preocupação excessiva.

Os sintomas são muito semelhantes aos da síndrome do pânico, do transtorno obsessivo-compulsivo e de outros tipos de ansiedade.

Assim sendo, frequentemente, pessoas rotulam outras com diagnósticos errôneos, pois são partilhados por diversos tipos de ansiedade.

Em tal caso, no tipo Generalizado, são comuns queixas como:

– Preocupação constante
– Agitação
– Dificuldade de concentração
– Sofrimento emocional
– Dificuldade em adormecer
– Entre outros.

– Síndrome do pânico

A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade, onde são verificadas crises excepcionais de desespero e temor intenso que algo ruim vai acontecer.

Além disso, as crises são acompanhadas de constante preocupação com a probabilidade de novos ataques e com suas consequências.

Os sintomas são:

– Medo de perder o controle
– Medo de enlouquecer
– Medo de ter um ataque cardíaco
– Dormência nas mãos, nos pés ou no rosto
– Palpitação, ritmo acelerado do coração e taquicardia
– Sudorese
– Tremores
– Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento
– Dores no peito e desconforto
– Entre outros.

– Fobia social

A fobia social é identificada pelo acentuado desconforto e aversão a:

– Situações sociais, como ambientes novos, desconhecidos e repletos de pessoas incomuns;

– Reuniões sociais;

– Falar em público;

– Entre outras.

Desta forma, são pessoas que vivem apavorados só por pensar em ser julgados, ir a festas, eventos sociais, esquivando-se de qualquer ocasião social.

Você sabia que esses sinais são passíveis de tratamento específico e que podem melhorar a sua qualidade de vida?

– Fobias específicas

A fobia é um medo constante e insensato de um determinado animal, objeto, atividade ou situação que simbolize perigo real.

A fobia não percorre uma coerência exata. Assim, a ansiedade é incoerente com o real ameaça que a situação representa.

Muitas pessoas sentem algum desconforto diante de fatos. Porém, como saber se esse desconforto fugiu do controle e está no patamar de uma fobia?

Existem diversos tipos fobia específica, como:

• Claustrofobia – o medo de lugares fechados
• Aracnofobia – o medo de aranhas
• Agorafobia – o medo de ficar sozinho em lugares amplos ou públicos
• Acrofobia – o medo de altura
• Aicmofobia – o medo de agulhas
• Catsaridafobia – o medo de baratas
• Coulrofobia – o medo de palhaço
• Entre outros.

– Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)

O TOC é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade. Logo, tem como principal atributo, a existência de crises periódicas de:

– Pensamentos obsessivos,
– Pensamentos invasivos,
– Comportamentos compulsivos e repetitivos
– Entre outros.

Assim, pessoas com TOC lidam com pensamentos e imagens que os dominam e os bloqueiam.

Com o intuito de aliviar a ansiedade provocada pelos pensamentos, realizam movimentos e rituais repetitivos.

– Transtorno de estresse pós-traumático

Sob quase o mesmo ponto de vista, o transtorno do estresse pós-traumático é conceituado como um distúrbio da ansiedade determinado por um somatório de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais.

Desta forma, podem gerar dúvidas na hora de você avaliar qual tipo de ansiedade está sofrendo. Logo, é indispensável procurar um profissional para acompanhar suas queixas.

Ao lembrar do ocorrido, revive a cena como se estivesse acontecendo no exato momento, gerando as mesmas sensações desconfortáveis, vivenciadas no momento do acontecido.

Principais Causas

Não existe ainda uma confirmação científica por que alguns sujeitos são mais suscetíveis a desencadear ansiedade descontrolada do que outros.

Possivelmente, as causas podem estar associados a:

  • Genética, histórico familiar de transtornos de ansiedade
  • Ambiente, ao ocorrer algum fato traumático ou estressante
  • Forma de estruturar seus pensamentos ou linhas de raciocínio, colaborando para a deturpação da realidade
  • Problemas cardiovasculares
  • Doenças hormonais

Por isso é determinante procurar um psiquiatra confiável para que ele possa pesquisar as causas físicas também, encoberto por um problema de ansiedade.

Além disso, existem pessoas com mais predisposição a desencadear por terem histórico traumático na infância, grande estresse referente a alguma doença física perigosa.

Do mesmo modo, algumas personalidades naturalmente ansiosas, como as perfeccionistas e controladores, são consideradas como fatores de risco.

Em suma, compreendemos que esse tema é muito sério, pois interfere diretamente na qualidade de vida dos indivíduos. Então, iremos oferecer para você:

5  estratégias para conseguir tratar a sua ansiedade

1. Faça Psicoterapia

Pois é um processo que pode beneficiar as pessoas que lidam diariamente com sintomas de ansiedade.

Visto que é um tratamento baseado na relação entre paciente e um psicólogo, fundamentado no diálogo, no respaldo científico, fornecendo um ambiente favorável, sem julgamentos ou críticas.

Logo, esta atmosfera neutra e colaborativa, o psicólogo trabalhará junto ao indivíduo para detectar e modificar possíveis padrões de pensamentos e comportamentos que impossibilitam as percepções assertivas.

2. Pratique alguma atividade física

Conheça as diversas modalidades esportivas e pratique aquele que você mais se identificar.

Seja uma caminhada matinal, uma corrida, hidroginástica, pilates, musculação, pedalar de bicicleta, enfim realize regularmente uma atividade física, mas que seja um momento prazeroso. Mova-se.

Quando realizada habitualmente, o seu sistema imunológico, torna-se mais fortalecido, prevenindo doenças cardíacas e até mesmo a obesidade.

Os benefícios da atividade física, pode repercutir na disposição do dia a dia, produtividade, redução da insônia, melhora na saúde mental,  além do poder de evitar a depressão.

Essa prática favorece o organismo, liberando endorfina, proporcionando uma sensação de bem estar, diminuindo também a ansiedade e o estresse.

3. Aprenda a meditar

A meditação é um método que proporciona a mente um estado de calmaria e relaxamento, através de técnicas simples e específicas.

O foco da meditação é levar você a uma paz interior e de acentuada tranquilidade, gerando vários benefícios como a diminuição da ansiedade, insônia, melhora na atenção e no aproveitamento profissional.

Mesmo que seja mais fácil ser praticada em locais próprios, acompanhada por um instrutor, ela pode ser realizada em diversos ambientes, como em casa, numa praça, no trabalho, na escola, por exemplo.

Aprenda a meditar sozinho. Mais exatamente num local de que transmita o que você está afim de desenvolver.

4. Cultive o hábito de ouvir boas músicas

Você já percebeu o semblante de alguém que está ouvindo uma música superanimada? Esta reação autêntica e verdadeira são decorrentes do poder emocional e afetivo que as músicas têm.

Porém, para que efetivamente isso ocorra, a música deve respeitar as preferências de cada um. Não adianta colocar jazz se sua simpatia é por música erudita.

É essencial haver uma conexão.

A professora de pós-graduação da Universidade do Piauí e musicoterapeuta, Nydia do Rego Monteiro, afirma que as emoções primárias (tristeza, raiva, medo, alegria, amor, surpresa e saudade) podem ser desencadeadas pelos acordes.

Diversos laboratórios já estão investindo em pesquisas exaustivas para entender como a velocidade da música, assim como o ritmo e o volume que as escutamos, intervêm na respiração e na pressão arterial.

Já ouviu sua música preferida hoje?

5. Tenha uma alimentação saudável

Para que o nosso cérebro funcione em sua melhor forma, ele precisa de uma série de vitaminas.

Então, preocupar-se com sua alimentação vai além de estar em busca de um corpo perfeito. Os neurotransmissores responsáveis por seu humor, carecem desses nutrientes para funcionar dentro da normalidade.

Para uma alimentação saudável é necessário ingerir, fundamentalmente, alimentos in natura.

Alimente-se com comidas de “verdade” como as carnes, ovos, hortaliças, frutas, legumes, leite, raízes e tubérculos.

A quantidade varia de acordo com a necessidade de cada estrutura física, onde são levado em conta a idade, peso, altura, gordura corporal de cada um.

Aproveite nossos conteúdos para alavancar seu autoconhecimento, praticar hábitos saudáveis e mudar seu estilo de vida. Melhore sua vida, a escolha está em suas mãos.

Faça terapia! Pratique exercícios! Alimente seus pensamentos positivos!

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