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Como cuidar da autoestima depois de superar uma grave doença
Elevar a autoestima de pessoas que superaram uma séria doença é mesmo tão indispensável assim?
Especialistas afirmam que é essencial cuidar da autoestima, não somente para quem passou ou está atravessando por uma enfermidade séria, qualquer pessoa precisa zelar por ela.
Pois esta servirá como elemento norteador, como fonte motivacional e nutridora pensamentos e vibrações positivas, energicamente influenciadoras de nossas vidas.
Pode ser considerado comum, dentro dos padrões da normalidade, sofrer inicialmente após a descoberta uma grave doença, ou ter seu humor alterado.
Da mesma maneira, que a autoimagem pode sofrer alguma alteração ao ter enfrentado uma doença potencialmente mutilante, física e psíquica.
Porém, no decorrer do caminho, a sua confiança, garra, determinação precisam ser restabelecidas para que seu organismo possa se fortalecer.
Autoconfiança e a autonomia
A autoconfiança implicará no processo do retorno a rotina habitual, onde a autonomia é reestabelecida.
Uma autoestima bem nutrida é capaz de orientar a conduta das pessoas realizarem escolhas positivas para si mesmas.
Ela pode fazer toda a diferença para um prognóstico positivo. Assim como durante todo o processo de tratamento.
Engana-se quem pensa que ter uma boa autoestima significa apenas sentir-se bela, ou quando compra algo que o agrade.
O Dr. Deepak Chopra, médico endocrinologista, afirma:
“Durante os meus anos de prática médica, conheci muitos pacientes com câncer que se recuperam completamente depois de um diagnóstico terminal. Pessoas que, a priori, tinham poucos meses de vida”.
Ele não acredita que foram fatos relacionados a milagre, porém declara que diante disso a mente demonstra que pode ir mais distante, mais fundo e alterar os padrões fundamentais que projetam o corpo humano.
Mas afinal, o que é autoestima?
É sinônimo de amor-próprio, estar contente consigo mesmo, ter boa percepção de si mesmo.
É conhecer-se a fundo, aceitar-se, contentar-se com suas virtudes e saber administrar suas fraquezas e limitações.
A nobreza do ser humano é prestigiada pelo grau de autoconsciência que um sujeito possa ter a seu respeito.
Esse autoconhecimento, associado às crenças assimiladas, maneiras de agir e gerir as emoções, moldam a autoimagem e amparam a autoestima.
Reconheça sua resiliência: Acredite!
Doença graves que precisam submeter o paciente a uma mutilação, pode mexer imensamente com a auto aceitação.
Fato totalmente compreensível, pois afinal muitas vezes é preciso parar de trabalhar para passar por um tratamento, assim como perceber que seus amigos e familiares estão se afastando.
Tudo isso pode impactar negativamente na forma como a pessoa se enxerga, como também o mundo em sua volta.
Contudo, quem busca ajuda psicológica e percorre todo o tratamento com esse suporte emocional, são capazes de reconhecerem em si, pessoas altamente fortes e resilientes.
Para o paciente há duas escolhas:
- Sofrer, valorizar as perdas e dores, contabilizando cada segundo para tudo acabar logo.
- Usufruir desse momento difícil para refletir, amadurecer, conhecer melhor a si mesmo e aprender a valorizar as dádivas da vida.
- Usar a doença para elevar o seu amor-próprio a um patamar nunca alcançado.
Acredite: É possível!
A autoestima é o alicerce essencial sobre o qual o seu crescimento pessoal e emocional é construído.
Pessoas que nutrem uma alta autoestima têm capacidade de superar qualquer situação desafiante e viver uma vida saudável emocionalmente.
Em contrapartida, a baixa autoestima alimenta sentimento de frustração e fracasso.
Então, esteja sempre alinhado com seus propósitos de vida e determinado a traçar planos de ação e enfrentar as mudanças necessária para alcançar o seu objetivo.
Procure um profissional, faça terapia!
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