Gorduras boas e ruins: Mantenha o equilíbrio no consumo

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Gorduras boas e ruins: Mantenha o equilíbrio no consumo

Por Dra Fernanda Tenório

As gorduras são, muitas vezes, consideradas vilãs por indivíduos que almejam o emagrecimento ou manter uma boa saúde.

Isso acontece, porque acabamos consumindo de forma excessiva aquelas que trazem malefícios ao nosso corpo.

Assim, cuidado no consumo de algumas delas!

Gorduras Prejudiciais

A gordura realça o sabor dos alimentos e a indústria alimentícia sabe disso.

Dessa forma, trabalha idealizando produtos que o consumidor tenha vontade de comprar mais e mais. Isso faz com que a ingestão desse macronutriente constantemente exceda ao que o organismo necessita.

Esse excesso é visto principalmente na ingestão das saturadas. Estas, podem desencadear doenças perigosas como hipercolesterolemia, aterosclerose, Acidente Vascular Cerebral (AVE) e Doenças Cardiovasculares (DCV).

Alimentos como fastfoods, chocolates, sorvetes, margarina, bolachas recheadas, salgadinhos empacotados e embutidos possuem as famosinhas gorduras trans.

As gorduras trans auxiliam no aparecimento do câncer. Logo, devem ser evitadas na medida do possível.

As carnes gordurosas, leites integrais, queijos amarelos, manteiga e alguns óleos são ricos em gorduras saturadas e precisam ser consumidos com cautela; sobretudo por pessoas que apresentam o colesterol alto.

Relatar tudo isso, faz-nos parecer que o melhor seria retirar todo tipo de gordura da alimentação, não é mesmo?

Porém, esse nutriente é muito importante e deve fazer parte da nossa composição alimentar.

Recomendação Diária

Em geral, a recomendação diária de gorduras corresponde entre 20 a 35% do valor calórico total.

Somente cerca de 10% de gordura saturada deve ser ingerida dentro dessa porcentagem.

E o restante do percentual, como alcançar?

Você sabia que existem as gorduras do bem?

Isso mesmo!

Gorduras benéficas

A natureza nos oferece as gorduras insaturadas, que colaboram com a saúde do nosso coração e previnem diversas outras patologias. Algumas de suas fontes alimentares são riquíssimas também em diversos minerais, vitaminas, antioxidantes e/ou proteínas.

Onde podemos encontrá-las?

  1. Abacate;
  2. Castanhas;
  3. Chia;
  4. Linhaça;
  5. Azeite de oliva (sem o aquecimento em frituras);
  6. Salmão, sardinha, atum;
  7. Semente de girassol;
  8. Chocolate amargo.

Apesar de serem saudáveis, essas fontes devem ser ingeridas de forma equilibrada, pois apresentam ainda, alto teor calórico.

Esses alimentos podem ser introduzidos em nosso cotidiano substituindo as saturadas que estão excedendo o recomendado.

Lembrando, que é quase impossível excluir um alimento em que o seu cérebro já está acostumado, da noite para o dia.

As mudanças devem ser realizadas aos poucos, e ser algo contínuo, para que verdadeiramente se torne um hábito.

Autora do Artigo: 

Dra Fernanda Tenório – Nutricionista, graduada pela UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. Apaixonada por alimentação saudável infantil, realizou um projeto relacionado ao consumo de alimentos industrializados nos dois primeiros anos de vida, participou de um projeto de extensão em segurança dos alimentos. Atuou nos setores social, clínico e de UAN – Unidade de Alimentação e Nutrição.

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